Metro provoca acidentes e braço partido
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Metro provoca acidentes e braço partido
A questão do Metro de superfície na cidade está longe de ganhar a simpatia da população. Esta semana foram cinco os acidentes na via pública por falta de acautelamento dos responsáveis pelas obras perante os peões. As passadeiras ao longo da Av.D.Nuno Alvares Pereira são alteradas quase diariamente, sem que para isso se coloquem paineis avisadores e os idosos andam, andam, acima e abaixo procurando o atravessamento feito em condições de perigo eminente. Há dias uma senhora, junto à S. João Batista, partiu um braço em consequência de uma ferro, mal escorado, das obras, que tombou quando ela passava. O atravessamento era protegido com faixas pintadas de amarelo no chão mas agora já o não são.
É irreflectido que a Metro Transportes do Sul (MTS) pela voz do presidente José Luís Brandão, centralize o objectivo de rentabilidade do Metro de superfície nos sete mil alunos em transito diário para as universidades, e desvalorize que no concelho vivem mais de 200 mil pessoas, uma boa parte idosos, a residir em zonas velhas da cidade e que ficaram sem o escasso transporte rodoviário mais perto da porta por causa do Metro de superfície. Também é desvalorizado, e não equacionado no projeto, os alunos do secundário, em número superior ao da universidade que ficaram sem transporte e vão a pé para a escola sem alternativa. Estamos integrados na Comunidade Europeia, com igual estatuto da Europa Central mas "nota-se pouco". A política regional de transportes está errada e a culpa não é do Governo. É dos operadores e das autarquias que não sabem adequar e reivindicar melhores meios às populações - ou ser-lhes-á mais cómodo ignorar.
Estão por equacionar, também, o drama dos doentes de Himódialise, - elevado número no concelho -, e que se vêem forçados a recorrer a táxi, despesas acrescida à do tratamento, por falta de corredores para transportes públicos entre as areas de residencias e o Garcia de Orta.
Relevar o "elevado índice de procura" do MTS entre Corroios e Monte Caparica, como salienta Brandão é ofender o resto da população não estudante universitária e que igualmente precisa de meios rápidos e eficientes para se deslocar em áreas que o plano do MTS não contemplou, a autarquia aceitou, e a população contestou mas não foi ouvida. Resta arrazoar que, também em Almada se pratica uma "democracia de conveniência" com "padrões" e "nuances" entretecidas em planos paralelos e "conciliábulos de corredor" em prejuízo da população.
As questões de fundo foram levadas ao Procurador Geral da República que já se pronunciou.
E por mais que os autarcas se esforcem em defender posições e afixar pela cidade Editais nas paragens de autocarro o site da internet, sobre "Triangulo da Ramalha" é ilucidativo. Basta clicar em www.triangulodaramalha.blogsspot.com.
Está lá tudo.
É irreflectido que a Metro Transportes do Sul (MTS) pela voz do presidente José Luís Brandão, centralize o objectivo de rentabilidade do Metro de superfície nos sete mil alunos em transito diário para as universidades, e desvalorize que no concelho vivem mais de 200 mil pessoas, uma boa parte idosos, a residir em zonas velhas da cidade e que ficaram sem o escasso transporte rodoviário mais perto da porta por causa do Metro de superfície. Também é desvalorizado, e não equacionado no projeto, os alunos do secundário, em número superior ao da universidade que ficaram sem transporte e vão a pé para a escola sem alternativa. Estamos integrados na Comunidade Europeia, com igual estatuto da Europa Central mas "nota-se pouco". A política regional de transportes está errada e a culpa não é do Governo. É dos operadores e das autarquias que não sabem adequar e reivindicar melhores meios às populações - ou ser-lhes-á mais cómodo ignorar.
Estão por equacionar, também, o drama dos doentes de Himódialise, - elevado número no concelho -, e que se vêem forçados a recorrer a táxi, despesas acrescida à do tratamento, por falta de corredores para transportes públicos entre as areas de residencias e o Garcia de Orta.
Relevar o "elevado índice de procura" do MTS entre Corroios e Monte Caparica, como salienta Brandão é ofender o resto da população não estudante universitária e que igualmente precisa de meios rápidos e eficientes para se deslocar em áreas que o plano do MTS não contemplou, a autarquia aceitou, e a população contestou mas não foi ouvida. Resta arrazoar que, também em Almada se pratica uma "democracia de conveniência" com "padrões" e "nuances" entretecidas em planos paralelos e "conciliábulos de corredor" em prejuízo da população.
As questões de fundo foram levadas ao Procurador Geral da República que já se pronunciou.
E por mais que os autarcas se esforcem em defender posições e afixar pela cidade Editais nas paragens de autocarro o site da internet, sobre "Triangulo da Ramalha" é ilucidativo. Basta clicar em www.triangulodaramalha.blogsspot.com.
Está lá tudo.
Edição n.º 25 (2ª Quinzena de Fevereiro de 2008) do Jornal Extra
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