Sobre Evangélicos: Há um erro para desmentir
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Sobre Evangélicos: Há um erro para desmentir
Maria Alexandra Vasques ao microfone da Antena Um, em programa no dia 3 de Fevereiro acusou os Evangélicos de “invasão”a África e Brasil a partir da década de 60 culpando-os de destruir a arte religiosa e de prestarem, na Educação e na Saúde, um trabalho muito rentável sem dar contas ao Estado.
E prossegue: “Os evangélicos são antitabaco, anti-alcool, anti-homosexualidade, apelam à abstinência o que tem pouco a ver com as tradições africanas. No Uganda uma organização americana conseguiu, nos últimos cinco anos, resultados muito positivos no flagelo do SIDA mas pela abstinência, quando deveria ser pela educação sexual. Mas o mais importante disto é que as igrejas evangélicas tem como promessa suprema repreender a guerra; aqueles que são ricos são abençoados. Eles têm uma teoria de justificação da riqueza e justificam a pobreza e a miséria pela religião. Isso é muito grave. Há uma ética protestante de riqueza, mas outra coisa é justificar a riqueza destituindo o Estado de toda a sua intervenção na sociedade para criar organizações pararelas que fazem lucro privilegiando os que aderem ao movimento religioso: dando empregos e saídas profissionais.
Um dos maiores pastores mediáticos evangélicos foi ao Uganda e é recebido pela hierarquia religiosa mas também pelos empresários e pelo poder local. Quando os pastores evangélicos tem uma relação previligiada com o poder, políticos, ministros, dizem que essa é uma relação necessária para que o povo obedeça porque há a teoria de obedecer e não questionar o poder, nessas religiões. É um mecanismo simultâneo e económico e de poder que se cria nas sociedades. Depois condicionam o voto nas eleições, a formação de empresas, a inexistência de sindicatos formando ONG’s, como se viu no muro de Berlim tiveram um papel extremamente reaccionário nos países socialistas e agora temos ONG’s ligadas aos movimentos evangelistas que também são muito reaccionárias seja no Brasil seja em países africanos”.
A critica de Alexandra Vasques não foi, que se saiba contestada.
E também repudiou as mensagens evangélicas em dialecto Rongha e Xangane transmitidas para Angola a partir da América.
A comentarista refere o Uganda como “o caso piloto mais paradigmático pois em cada seis ugandeses um é evangélico”.
O moderador do programa salienta que “estamos a viver uma verdadeira competição religiosa”. A comentarista adverte “os evangélicos perceberam que África era um continente vazio em termos de “missionação. Os evangélicos são autênticos multinacionais dos sonhos e dos afectos a lucrarem com isto. O mais grave é que são as populações desalojadas e as crianças que são o foco e o objecto da atenção da missionação”.
E conclui o moderador: “até na igreja católica; no interior só ia para padre os filhos das famílias numerosas que não tinham onde estudar”.
Ora aí está, dizemos nós tudo dito em poucas palavras. Afinal a Igreja Católica investia em cursos superiores, mas só para padres. Será isto caridade ? E se porventura algum, terminado o curso quisesse desisitir o Estado, feito com a Igreja, anulava-lhes o reconhecimento oficial do grau académico: padre ou nada.
Há na intervenção de Maria Alexandra Vasques muitos erros que urge corrigir.
No que disse prova-se a sua ignorância em matéria da doutrina evangélica que se rege pelos princípios bíblicos como seguidores de Cristo. Refere, ainda, que os evangélicos actuam com maior força nos anos 60 e a partir dos anos 80/90 propagou-se de uma maneira sibilina sem que ninguém desse por ela”. Entre o “ser” e o “parecer” há abismal diferença. George Bush também se diz evangélico. Mas o seu comportamento e postura sanguinária prova que o não é. Os evangélicos esforçam-se por fomentar a paz. A interior, através da Fé em Cristo e a do mundo embora que mesmo cada um de persi.
A Bíblia adverte: “pelos seus actos os conhecereis” e esta senhora Alexandra mais não fez do que estrapolar sua ignorância valendo-se de antena pública, que é de todos, para favorecer alguns. A sua atitude é incorrecta. Vivemos num país livre em que todos os credos tem aceitação. E nessa liberdade de expressão não “permitiria a Antena Um” que alguém falasse das barbaridades feitas pela Igreja Católica, e as referisse aos microfones em pormenor, no tempo e no modo.
Para os evangélicos não é surpresa. Cristo deixou dito nos Evangelhos que viria o “Anti-Cristo a enganar a muitos”.
A doutrina evangélica não foi repudiada pelos Governo de Angola, como Alexandra Vasques
referiu, mas foi proibido à Igreja Maná de praticar cultos e actividades em território angolano logo, expulsa do território a partir de Fevereiro.
E prossegue: “Os evangélicos são antitabaco, anti-alcool, anti-homosexualidade, apelam à abstinência o que tem pouco a ver com as tradições africanas. No Uganda uma organização americana conseguiu, nos últimos cinco anos, resultados muito positivos no flagelo do SIDA mas pela abstinência, quando deveria ser pela educação sexual. Mas o mais importante disto é que as igrejas evangélicas tem como promessa suprema repreender a guerra; aqueles que são ricos são abençoados. Eles têm uma teoria de justificação da riqueza e justificam a pobreza e a miséria pela religião. Isso é muito grave. Há uma ética protestante de riqueza, mas outra coisa é justificar a riqueza destituindo o Estado de toda a sua intervenção na sociedade para criar organizações pararelas que fazem lucro privilegiando os que aderem ao movimento religioso: dando empregos e saídas profissionais.
Um dos maiores pastores mediáticos evangélicos foi ao Uganda e é recebido pela hierarquia religiosa mas também pelos empresários e pelo poder local. Quando os pastores evangélicos tem uma relação previligiada com o poder, políticos, ministros, dizem que essa é uma relação necessária para que o povo obedeça porque há a teoria de obedecer e não questionar o poder, nessas religiões. É um mecanismo simultâneo e económico e de poder que se cria nas sociedades. Depois condicionam o voto nas eleições, a formação de empresas, a inexistência de sindicatos formando ONG’s, como se viu no muro de Berlim tiveram um papel extremamente reaccionário nos países socialistas e agora temos ONG’s ligadas aos movimentos evangelistas que também são muito reaccionárias seja no Brasil seja em países africanos”.
A critica de Alexandra Vasques não foi, que se saiba contestada.
E também repudiou as mensagens evangélicas em dialecto Rongha e Xangane transmitidas para Angola a partir da América.
A comentarista refere o Uganda como “o caso piloto mais paradigmático pois em cada seis ugandeses um é evangélico”.
O moderador do programa salienta que “estamos a viver uma verdadeira competição religiosa”. A comentarista adverte “os evangélicos perceberam que África era um continente vazio em termos de “missionação. Os evangélicos são autênticos multinacionais dos sonhos e dos afectos a lucrarem com isto. O mais grave é que são as populações desalojadas e as crianças que são o foco e o objecto da atenção da missionação”.
E conclui o moderador: “até na igreja católica; no interior só ia para padre os filhos das famílias numerosas que não tinham onde estudar”.
Ora aí está, dizemos nós tudo dito em poucas palavras. Afinal a Igreja Católica investia em cursos superiores, mas só para padres. Será isto caridade ? E se porventura algum, terminado o curso quisesse desisitir o Estado, feito com a Igreja, anulava-lhes o reconhecimento oficial do grau académico: padre ou nada.
Há na intervenção de Maria Alexandra Vasques muitos erros que urge corrigir.
No que disse prova-se a sua ignorância em matéria da doutrina evangélica que se rege pelos princípios bíblicos como seguidores de Cristo. Refere, ainda, que os evangélicos actuam com maior força nos anos 60 e a partir dos anos 80/90 propagou-se de uma maneira sibilina sem que ninguém desse por ela”. Entre o “ser” e o “parecer” há abismal diferença. George Bush também se diz evangélico. Mas o seu comportamento e postura sanguinária prova que o não é. Os evangélicos esforçam-se por fomentar a paz. A interior, através da Fé em Cristo e a do mundo embora que mesmo cada um de persi.
A Bíblia adverte: “pelos seus actos os conhecereis” e esta senhora Alexandra mais não fez do que estrapolar sua ignorância valendo-se de antena pública, que é de todos, para favorecer alguns. A sua atitude é incorrecta. Vivemos num país livre em que todos os credos tem aceitação. E nessa liberdade de expressão não “permitiria a Antena Um” que alguém falasse das barbaridades feitas pela Igreja Católica, e as referisse aos microfones em pormenor, no tempo e no modo.
Para os evangélicos não é surpresa. Cristo deixou dito nos Evangelhos que viria o “Anti-Cristo a enganar a muitos”.
A doutrina evangélica não foi repudiada pelos Governo de Angola, como Alexandra Vasques
referiu, mas foi proibido à Igreja Maná de praticar cultos e actividades em território angolano logo, expulsa do território a partir de Fevereiro.
Edição n.º 25 (2ª Quinzena de Fevereiro de 2008) do Jornal Extra
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