Jornal Extra Online - Portugal no Mundo
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

O Teatro Municipal de Almada apresenta no próximo dia 25 de Outubro (Sábado), pelas 21h30, na Sala Principal, Feminine, uma coreografia de Paulo Ribeiro

Ir para baixo

O Teatro Municipal de Almada apresenta no próximo dia 25 de Outubro (Sábado), pelas 21h30, na Sala Principal, Feminine, uma coreografia de Paulo Ribeiro Empty O Teatro Municipal de Almada apresenta no próximo dia 25 de Outubro (Sábado), pelas 21h30, na Sala Principal, Feminine, uma coreografia de Paulo Ribeiro

Mensagem por JornalExtra-Online Sáb 4 Out 2008 - 0:22

TMA apresenta "Feminine" de Paulo Ribeiro


O Teatro Municipal de Almada apresenta no próximo dia 25 de Outubro (Sábado), pelas 21h30, na Sala Principal, Feminine, uma coreografia de Paulo Ribeiro Femine10


O Teatro Municipal de Almada apresenta no próximo dia 25 de Outubro (Sábado), pelas 21h30, na Sala Principal, Feminine, uma coreografia de Paulo Ribeiro: o espectáculo de dança estreado no Teatro Nacional de S. João, no Porto, no início de Setembro, e entretanto apresentado no Festival Le Temps d'Aimer, em Biarritz (França). O preço dos bilhetes varia entre os 7€ e os 12 € e as reservas podem ser feitas pelo telefone 212739360.

Nos dias 22 e 23 de Novembro o espectáculo é apresentado na Culturgest, em Lisboa.





Sinopse

"Porque sou tão infeliz? Porque sou o que não devo ser. Porque metade de mim não está irmanada com a outra metade. A conquista de uma é a derrota da outra."

Fernando Pessoa




Cinco mulheres e Fernando Pessoa. Um Pessoa no feminino e de saltos altos. As palavras do poeta desafiam as delas, que se deixam perder pelas suas próprias narrativas. A poética do movimento feminino percorre a peça, misturada com o ardor colocado em cada gesto. Neste universo pessoano elas preocupam-se com o cabelo, usam saltos altos, desdenham do homem e dançam com os corpos que transpiram sensualidade. O movimento é contido, escorreito e desagua num prazer prolongado. E este espaço de sensações é apenas interrompido pela força maior do coreógrafo, de brincar com as suas criações, de as colocar a rir de si próprias.

Feminine explora o imaginário pessoano, desta vez, a partir do olhar de cinco mulheres, quatro intérpretes de dança e uma actriz. Depois de Masculine, que estreou no ano passado, Paulo Ribeiro descobre um Pessoa no feminino, explorando mais uma vez as diferentes qualidades das intérpretes. A bola de futebol deu lugar aos saltos altos e a energia masculina ao belo estético, que emociona, que marca e não passa.



Paulo Ribeiro



Natural de Lisboa, Paulo Ribeiro, antes de se afirmar como coreógrafo, fez carreira como bailarino em várias companhias na Bélgica e na França. A sua estreia no domínio da criação coreográfica, deu-se, em 1984, em Paris, no âmbito da companhia Stridanse, da qual foi co-fundador, e que o levou à participação em diversos concursos naquela cidade, obtendo, em 1984, o prémio de Humor e, em 1985, o 2º prémio de Dança Contemporânea, ambos no Concurso Volinine.

De regresso a Portugal, em 1988, começa por colaborar com a Companhia de Dança de Lisboa e com o Ballet Gulbenkian, para os quais cria, respectivamente, Taquicardia (Prémio Revelação do jornal Sete, em 1988) e Ad Vitam. Com o solo Modo de utilização, interpretado por si próprio, representa Portugal no Festival Europália 91, em Bruxelas. A sua carreira de coreógrafo expande-se no plano internacional, a partir de 1991, com a criação de obras para companhias de renome: Nederlands Dans Theater II (Encantados de servi-lo e Waiting for Volúpia), Nederlands Dans Theater III (New Age); Grand Théâtre de Genève (Une Histoire de Passion); Centre Chorégraphique de Nevers, Bourgogne (Le Cygne Renversé). Para o Ballet Gulbenkian, criará ainda: Percursos Oscilantes, Inquilinos, Quatro Árias de Ópera (em colaboração com Clara Andermatt, João Fiadeiro e Vera Mantero), Comédia Off -1.

Entretanto, Paulo Ribeiro foi galardoado, em 1994, com o Prémio Acarte/Maria Madalena de Azeredo Perdigão pela obra Dançar Cabo Verde, encomenda de Lisboa 94 - Capital Europeia de Cultura, realizada conjuntamente com Clara Andermatt. E, em 1995, funda a Companhia Paulo Ribeiro, subsidiada pelo Ministério da Cultura, para a qual tem vindo, regularmente, a criar coreografias: Sábado 2, Rumor de Deuses, Azul Esmeralda, Memórias de Pedra - Tempo Caído, Orock, Ao Vivo, Comédia Off -2, Tristes Europeus - Jouissez Sans Entraves, Silicone Não, Memórias de um Sábado com rumores de azul, Malgré Nous, Nous Étions Là e Masculine.


Para mais informações sobre a peça:

http://www.ctalmada.pt/cgi-bin/wnp_db_dynamic_record.pl?dn=db_temporada&sn=temporada_08-09_sala_princ&orn=649
JornalExtra-Online
JornalExtra-Online
Chefe de Redacção

Feminino Número de Mensagens : 291
Data de inscrição : 28/03/2008

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos