Almada Velha
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Almada Velha
Os moradores da Rua D. José de Mascarenhas já se cansaram de se queixar à Junta de Freguesia de Almada sobre o estado de degradação e perigo em que se encontram muro e prédio frente ao Restaurante “O Horácio”, onde tomam refeições frequentes vezes, membros da Junta, o presidente da mesa da Assembleia de Freguesia e a namorada.
Há anos que o local se encontra tal como as imagens documentam sem que alguém daquela autarquia tome posição para corrigir a situação.
Na parede lateral dos prédios há fios de alta tensão descarnados e soltos em risco iminente. Na mesma rua, mais abaixo, no ano passado, um camião de grande porte partiu e arrancou à passagem uma parte da varanda de uma casa onde vivem idosos sem posses, nem saúde para reparar a varanda. O idoso que já não sai de casa e tinha na varanda a única distracção perdeu esse único prazer de contacto com o exterior e a porta da varanda fechou-se há mais de um ano.
Na mesma rua há prédios em adiantado estado de degradação em risco de ruir e a autarquia não toma previdências. A situação que se vive em Almada velha desconforta os moradores da zona que por tão idosos e sem posses clamam no vago, nada podem fazer e os autarcas não lhe dão ouvidos.
Há anos que o local se encontra tal como as imagens documentam sem que alguém daquela autarquia tome posição para corrigir a situação.
Na parede lateral dos prédios há fios de alta tensão descarnados e soltos em risco iminente. Na mesma rua, mais abaixo, no ano passado, um camião de grande porte partiu e arrancou à passagem uma parte da varanda de uma casa onde vivem idosos sem posses, nem saúde para reparar a varanda. O idoso que já não sai de casa e tinha na varanda a única distracção perdeu esse único prazer de contacto com o exterior e a porta da varanda fechou-se há mais de um ano.
Na mesma rua há prédios em adiantado estado de degradação em risco de ruir e a autarquia não toma previdências. A situação que se vive em Almada velha desconforta os moradores da zona que por tão idosos e sem posses clamam no vago, nada podem fazer e os autarcas não lhe dão ouvidos.
Outra das situações aberrantes no panorama habitacional da freguesia é o estado de degradação em que se encontra a casa onde nasceram os maestros Leonel e Hilário Duarte Ferreira.
Numa cidade que usou o “brasão” de capital do Associativismo não se entende como mantém há anos a cair aos bocados a casa daquelas figuras que se demarcaram, por tanto mérito, na esfera musical nacional e estrangeira.
A casa onde ambos os irmãos nasceram e viveram serve agora de pátio de monos duma taberna em frente onde com frequência assam peixe. E para além dos ratos que também por lá houve, nada mais há. Recorde-se que ambos os maestros foram regenes da banda da Academia Almadense e que o sócio eleito presidente da colectividade durante quase vinte anos tem sido, durante igual período assessor da presidente da Câmara. Recorde-se ainda que o actual presidente da Academia, - que também tem a ruir a sede antiga apesar dos 300 mil euros que recebeu da Câmara de Almada para a restaurar e dos quais se desconhece o destino – é autarca na freguesia.
Então na artéria principal da parte velha da cidade, onde há mais de cem estabelecimentos depara-se o transeunte com este aspecto que a fotografia documenta tendo para maior vergonha afixada uma lápide que constitui um insulto à memória dos maestros.
Numa cidade que usou o “brasão” de capital do Associativismo não se entende como mantém há anos a cair aos bocados a casa daquelas figuras que se demarcaram, por tanto mérito, na esfera musical nacional e estrangeira.
A casa onde ambos os irmãos nasceram e viveram serve agora de pátio de monos duma taberna em frente onde com frequência assam peixe. E para além dos ratos que também por lá houve, nada mais há. Recorde-se que ambos os maestros foram regenes da banda da Academia Almadense e que o sócio eleito presidente da colectividade durante quase vinte anos tem sido, durante igual período assessor da presidente da Câmara. Recorde-se ainda que o actual presidente da Academia, - que também tem a ruir a sede antiga apesar dos 300 mil euros que recebeu da Câmara de Almada para a restaurar e dos quais se desconhece o destino – é autarca na freguesia.
Então na artéria principal da parte velha da cidade, onde há mais de cem estabelecimentos depara-se o transeunte com este aspecto que a fotografia documenta tendo para maior vergonha afixada uma lápide que constitui um insulto à memória dos maestros.
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