Manuel Alegre no "Som do Mundo"
Página 1 de 1
Manuel Alegre no "Som do Mundo"
O poeta Manuel Alegre vai à Alemanha e em Berlim, no dia 5 de Julho participará no oitavo Festival de Poesia.
Há oito anos que tal evento se realiza naquela cidade alemã sendo considerado como dos mais importantes da Europa valorizado com a presença de mais de 12 mil visitantes.
Durante quinze minutos, Manuel Alegre, consagrado poeta português,fará leitura de poemas no decorrer do denominado Som do Mundo-Noite da Poesia (Weltklang - Nacht der Poesie), sem tradução simultânea. A tradução alemã será divulgada na antologia que posteriormente será publicada pela organização do festival.
Todos os anos, os visitantes do Festival de Poesia de Berlim assistem,fascinados, a uma noite cheia de palavras, sons e ritmos. Em anteriores edições participaram poetas de entre os quais aqui se referem alguns nomes: Derek Walcott, Friedericke Mayröcker, Breyten Breytenbach, Adonis, Bei Dao, honra que neste ano de 2008 também cabe a Manuel Alegre.
Recorde-se que Manuel Alegre lançou em 17 de Março último, em Lisboa, na Biblioteca Central, Palácio Galveias,acompanhado por outras figuras que viveram e contribuiram para "Abril/74",a sua mais recente obra "Nambuangongo Meu Amor", uma antologia de poemas alusivos à Guerra Colonial de 1961/1974, período de 13 anos sob o jugo ditatorial de Salazar. Portugal viveu horrores. Em África morriam às mãos dos portugueses homens mulheres e crianças negras e, no mato, na guerrilha, ficavam estropiados, ou morriam, centenas de jovens portugueses empurrados para a morte a "defender a pátria" por imposição de um tirano que se salvaguardou na rectaguarda, em Portugal resistindo, estupidamente, ao direito da libertação do Povo Africano. Portugal endividou-se, miserabilizou-se,ficou de luto e ficou mal visto perante os olhos do mundo democrático, testemunhas da tirania do sanguinário ditador Salazar e do seu "orgulhosamente sós..."
Nós, EXTRA ONLINE, agradecemos ao poeta Manuel Alegre, - um dos muitos jovens intelectuais opositores ao regime anos 60/70, que recusaram a guerra e desertaram para França -, ter-nos trazido este "Nambuangongo Meu Amor" que perpetua "imagens" para a memória deste nobre Povo português então "amordaçado".
Há oito anos que tal evento se realiza naquela cidade alemã sendo considerado como dos mais importantes da Europa valorizado com a presença de mais de 12 mil visitantes.
Durante quinze minutos, Manuel Alegre, consagrado poeta português,fará leitura de poemas no decorrer do denominado Som do Mundo-Noite da Poesia (Weltklang - Nacht der Poesie), sem tradução simultânea. A tradução alemã será divulgada na antologia que posteriormente será publicada pela organização do festival.
Todos os anos, os visitantes do Festival de Poesia de Berlim assistem,fascinados, a uma noite cheia de palavras, sons e ritmos. Em anteriores edições participaram poetas de entre os quais aqui se referem alguns nomes: Derek Walcott, Friedericke Mayröcker, Breyten Breytenbach, Adonis, Bei Dao, honra que neste ano de 2008 também cabe a Manuel Alegre.
Recorde-se que Manuel Alegre lançou em 17 de Março último, em Lisboa, na Biblioteca Central, Palácio Galveias,acompanhado por outras figuras que viveram e contribuiram para "Abril/74",a sua mais recente obra "Nambuangongo Meu Amor", uma antologia de poemas alusivos à Guerra Colonial de 1961/1974, período de 13 anos sob o jugo ditatorial de Salazar. Portugal viveu horrores. Em África morriam às mãos dos portugueses homens mulheres e crianças negras e, no mato, na guerrilha, ficavam estropiados, ou morriam, centenas de jovens portugueses empurrados para a morte a "defender a pátria" por imposição de um tirano que se salvaguardou na rectaguarda, em Portugal resistindo, estupidamente, ao direito da libertação do Povo Africano. Portugal endividou-se, miserabilizou-se,ficou de luto e ficou mal visto perante os olhos do mundo democrático, testemunhas da tirania do sanguinário ditador Salazar e do seu "orgulhosamente sós..."
Nós, EXTRA ONLINE, agradecemos ao poeta Manuel Alegre, - um dos muitos jovens intelectuais opositores ao regime anos 60/70, que recusaram a guerra e desertaram para França -, ter-nos trazido este "Nambuangongo Meu Amor" que perpetua "imagens" para a memória deste nobre Povo português então "amordaçado".
MLQ
JornalExtra-Online- Chefe de Redacção
- Número de Mensagens : 291
Data de inscrição : 28/03/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|