A D. Fernando II e Glória
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A D. Fernando II e Glória
Adormeceu no Tejo.
Permaneceu anos a fio.
Roubaram-lhe madeiras.
E um dia... renasceu das cinzas.
A antiga fragata, em tempos escola para marinheiros, gerida pela Casa Pia, ardeu no Tejo na década de 50 e por lá ficou quase vinte anos. Enquanto espectro foram as madeiras exóticas, de muito valor, desmanteladas por intrusos que as roubaram pela calada da noite cúmplice. Espelho de consciências comprometidas, crime impune de lesa cultura, património histórico, os "salvados" do fogo transformam-se em peças decorativas, até móveis, de ébano e pau santo, trabalhados por artífices, - alguns da freguesia de Almada -, a pedido de "gente de nomeada..." e... ligada ao meio naval. Quem soube, por medo, calou.
Condenada ao esquecimento, até para "branquear nomes, culpas e abusos " E o que restou da D. Fernando II e Glória não mereceu, então, do aparelho de Estado, peso cultural e histórico bastante para a reabilitar. Até que um movimento criado pela Confederação Mundial dos Empresários Portugueses nas Comunidades, anos 80, comparticipado com dinheiros dos portugueses nos cinco continentes, tomam a dianteira e muda o destino da histórica fragata.
Depois "adormeceram" a causa, e galoparam triunfantes, "montados" no efeito a partilhar os louros...
E lá estiveram, por perto, também alguns daqueles que em vez de tapar a cara por vergonha, enfileiraram o coro da "vitória".
Na Expo-98 a velha fragata, já recuperada, fez o seu êxito histórico-mundial num gigantesco acumular de visitantes internacionais a juntar a outros "êxitos" quando em nobres missões adentrou os mares.
E por entre sinuosos percursos salvouse a D.Fernando II e Glória.
Glória pois!
Que seja benvinda e permaneça como polo de atracção turistica.
Honre-se-lhe presença e história!
Condenada ao esquecimento, até para "branquear nomes, culpas e abusos " E o que restou da D. Fernando II e Glória não mereceu, então, do aparelho de Estado, peso cultural e histórico bastante para a reabilitar. Até que um movimento criado pela Confederação Mundial dos Empresários Portugueses nas Comunidades, anos 80, comparticipado com dinheiros dos portugueses nos cinco continentes, tomam a dianteira e muda o destino da histórica fragata.
Depois "adormeceram" a causa, e galoparam triunfantes, "montados" no efeito a partilhar os louros...
E lá estiveram, por perto, também alguns daqueles que em vez de tapar a cara por vergonha, enfileiraram o coro da "vitória".
Na Expo-98 a velha fragata, já recuperada, fez o seu êxito histórico-mundial num gigantesco acumular de visitantes internacionais a juntar a outros "êxitos" quando em nobres missões adentrou os mares.
E por entre sinuosos percursos salvouse a D.Fernando II e Glória.
Glória pois!
Que seja benvinda e permaneça como polo de atracção turistica.
Honre-se-lhe presença e história!
Maria Leonor Quaresma
Edição n.º 25 (2ª Quinzena de Fevereiro de 2008) do Jornal Extra
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