[Opinião] Mundo Universitário
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[Opinião] Mundo Universitário
Como estudante universitária há duas questões que me deixam um pouco revoltada: o valor elevadíssimo das propinas e o mau ambiente entre colegas de turma.
O primeiro é evidente, com uma quantia superior a 900 euros a entrada na faculdade é restrita a um determinado número de pessoas. A concessão de bolsa de estudos ajuda muitos estudantes mas, como é óbvio, não é suficiente para aqueles que estudam longe de casa. Além dos encargos com casa, comida e deslocação, ainda há que ter em conta os muitos livros recomendados nas várias cadeiras. Feitas as contas, as despesas de tirar um curso superior são muito elevadas.
Há outro grande problema nas faculdades que é a competitividade entre colegas. Se por um lado pode ser benéfico pois permite uma maior aplicação por parte do estudante, por outro lado cria antipatias e um sentimento de desconforto. Quando me falaram sobre isso no secundário custou-me a acreditar, uma vez que, até à altura, sempre houve entreajuda no espírito escolar que frequentava. Os meus professores contavam histórias do tempo de faculdade, de modo a prepararem-nos para o que se aproximava, e confidenciaram-nos que tinham um nome para aqueles colegas que não emprestavam apontamentos, os “come fotocópias”. Isto quer dizer que essa espécie de estudante sempre existiu, logo eu estava à espera de encontrar alguns. O que eu não esperava era que fossem tantos!
O primeiro é evidente, com uma quantia superior a 900 euros a entrada na faculdade é restrita a um determinado número de pessoas. A concessão de bolsa de estudos ajuda muitos estudantes mas, como é óbvio, não é suficiente para aqueles que estudam longe de casa. Além dos encargos com casa, comida e deslocação, ainda há que ter em conta os muitos livros recomendados nas várias cadeiras. Feitas as contas, as despesas de tirar um curso superior são muito elevadas.
Há outro grande problema nas faculdades que é a competitividade entre colegas. Se por um lado pode ser benéfico pois permite uma maior aplicação por parte do estudante, por outro lado cria antipatias e um sentimento de desconforto. Quando me falaram sobre isso no secundário custou-me a acreditar, uma vez que, até à altura, sempre houve entreajuda no espírito escolar que frequentava. Os meus professores contavam histórias do tempo de faculdade, de modo a prepararem-nos para o que se aproximava, e confidenciaram-nos que tinham um nome para aqueles colegas que não emprestavam apontamentos, os “come fotocópias”. Isto quer dizer que essa espécie de estudante sempre existiu, logo eu estava à espera de encontrar alguns. O que eu não esperava era que fossem tantos!
Susana Mendes
Edição n.º 21 (2ª Quinzena de Outubro de 2007) do Jornal Extra
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