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O Dia Mundial do Linfoma, que se celebra no próximo dia 15 de Setembro e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), acaba de revelar que apenas 5.1 por cento dos portugueses se considera bem informado sobre esta doença

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O Dia Mundial do Linfoma, que se celebra no próximo dia 15 de Setembro e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), acaba de revelar que apenas 5.1 por cento dos portugueses se considera bem informado sobre esta doença Empty O Dia Mundial do Linfoma, que se celebra no próximo dia 15 de Setembro e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), acaba de revelar que apenas 5.1 por cento dos portugueses se considera bem informado sobre esta doença

Mensagem por JornalExtra-Online Qui 4 Set 2008 - 19:42

Portugueses estão mal informados sobre os linfomas


O Dia Mundial do Linfoma, que se celebra no próximo dia 15 de Setembro e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), acaba de revelar que apenas 5.1 por cento dos portugueses se considera bem informado sobre esta doença Confer10

Da esquerda para a direita: Estilista João Rolo; Ciclista Cândido Barbosa; Presidente da APLL - Dr. João Salazar; Director Médico da Roche e Oncologista - Prof. Tavares de Castro e o Sociólogo responsável pela investigação do estudo da Spirituc, Dr. Vitor Cavaco



No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Linfoma, que se celebra no próximo dia 15 de Setembro, a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), com o apoio da Roche Farmacêutica, acaba de apresentar um estudo que revela que apenas 5.1 por cento dos portugueses que já ouviram falar de linfomas se considera bem informado sobre esta doença.


O estudo revela ainda que a grande maioria dos portugueses (62.9 por cento), não conhece ninguém que tenha sido afectado pela doença, 88.8 por cento não consegue especificar nenhum tipo de linfoma em particular e 45.8 por cento é incapaz de nomear qualquer tratamento.


No entanto, apenas 9.8 por cento admite que já procurou mais informação sobre os linfomas, nomeadamente sobre as possibilidades de cura (43.2 por cento), tipos de tratamento disponíveis (36.4 por cento), a sua duração (25 por cento), e grau de agressividade do cancro (22.7 por cento). Por outro lado, apenas 13.6 por cento dos portugueses refere ter conhecimento da existência dos linfomas por intermédio dos profissionais e instituições de saúde.


De acordo com o Dr. Herlander Marques, vice-presidente da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas “existe de facto um preocupante desconhecimento sobre o que são os linfomas, principalmente porque as pessoas não sabem que um linfoma é um cancro. Se tivesse essa noção acredito que procurariam mais informação e tomariam mais precauções”.


Embora mais esclarecida, também a população portuguesa já diagnosticada com linfoma demonstra um desconhecimento face à doença já que apenas 23.5 por cento considera estar bem informada e apenas 31.3 por cento considera ter um conhecimento muito satisfatório sobre os tratamentos existentes. Contudo, a grande maioria deste grupo da população já ouviu falar de linfomas de Hodgkin (70.4 por cento) e de linfomas não Hodgkin (43.6 por cento), os principais tipos de linfoma.



Os doentes com linfoma têm por hábito procurar informações sobre a doença (65.4 por cento) principalmente na internet (81.2 por cento) ou nas revistas (60.7 por cento). No entanto, 39.1 por cento desconhece a existência de associações de apoio a doentes.


As principais questões que os doentes com linfoma colocam aos seus médicos relacionam-se com a possibilidade de cura (77.1 por cento), a gravidade da doença (76.5 por cento), e as opções de tratamento (74.3 por cento).


Por outro lado, os doentes declaram gostar de envolvidos em todas decisões sobre os seus tratamentos (60.3 por cento) e optam por recorrer ao seu médico oncologista/hematologista para a adquirir (52 por cento).


O linfoma é um tumor maligno que resulta do crescimento anormal de células do sistema linfático e é considerado a quinta causa de morte relacionada com cancro nos homens e a sexta causa de morte relacionada com cancro nas mulheres.


“O diagnóstico da doença por vezes torna-se difícil, porque os sintomas podem ser confundidos com outras patologias. Os mais frequentes são cansaço, febre e gânglios aumentados desvalorizados por alguns doentes. Quando não são tratados adequadamente, alguns tipos de linfoma podem ser fatais em seis meses”, alerta o vice-presidente da APLL e responsável de Hematologia do Hospital S. Marcos, em Braga.


Este estudo foi efectuado pela Spirituc-Investigação Aplicada a indivíduos residentes em Portugal continental, de ambos os géneros, com idade superior a 18 anos. O processo de recolha de informação foi efectuado telefonicamente junto da população conhecedora de linfomas (uma amostra de 448 pessoas) e presencialmente junto da população com diagnóstico de linfomas (uma amostra de 179 pessoas).



Pedalar Contra o Linfoma


A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), em parceria com a Roche, anunciam o arranque da iniciativa Pedalar contra o Linfoma, uma corrida de bicicleta que terá lugar no próximo dia 13 de Setembro, pelas 10:30, no Parque da Cidade, no Porto.


Esta passeio de bicicleta, que visa sensibilizar a população para este tipo de cancro e que antecipa o Dia Mundial do Linfoma (que se assinala a 15 de Setembro), conta com a presença de Cândido Barbosa, personalidade de destaque no ciclismo nacional, que apadrinha oficialmente esta iniciativa e irá conduzir o pelotão solidário ao longo das ruas da cidade invicta.


As primeiras 500 inscrições, no valor de 20 euros, terão direito a bicicleta, capacete, uma t-shirt desenhada pelo estilista João Rolo (que também irá pedalar contra o linfoma) e um kit lanche. Os interessados em “pedalar contra o linfoma” podem inscrever-se no fim-de-semana de 6/7 de Setembro nos quiosques do evento colocados na Av. Brasil, no Porto, ou através do número 964.461.458.


Os participantes que desejarem levar a sua própria bicicleta, poderão fazer a inscrição por 5 euros, tendo direito a receber a t-shirt e o kit lanche. Todos os fundos recolhidos na corrida revertem para a Associação Portuguesa das Leucemias e Linfomas.
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