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TUBERCULOSE EM ALMADA

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Mensagem por JornalExtra-Online Sáb 28 Mar 2009 - 17:10

Acontece na ARPCA uma IPSS em Almada dirigida por Domingos Torgal que em Fevereiro de 2008 ameaçou de despedimento uma trabalhadora que pretendeu alertar e pedir rastreio quando um surto de Tuberculose atingiu aquela instituição, sendo o caso mais flagrante o do vice-presidente, de nome Sérgio. Este depois da ordem clínica de afastamento, e submetido a máscara por causa do risco de contágio continuava a prestar funções no refeitório e em contacto com os utentes idosos na hora das refeições.
Conscientes da gravidade da situação uma chefe administrativa e a socióloga e temendo pela saúde de idosos e trabalhadores alertaram a CDP do Pombal que agiu na celeridade que se impunha. A negligência e a prepotência do presidente Domingos Torgal impeliram a socióloga a apresentar demissão. Soube-se agora de mais um caso de uma trabalhadora da ARPCA na área do apoio domiciliário retida em casa durante um mês por eventual contágio. Releve-se que, a negligência do presidente impediu a trabalhadora de recorrer ao seguro a que tinha direito por ter contraído a doença no local de trabalho. A pressão que se vive neste Centro de Dia imposta "camufladamente" tem levado a situações de desespero por parte dos utentes que por medo não denunciam. A actual directora técnica exibe uma prepotência que incomoda os utentes e lesa-os: as mensalidades foram aumentadas, em certos casos, 40,00€ sem aviso; a política de gestão está errada e é lesiva para trabalhadores e utentes. Outros casos há. Situações difíceis de contornar.

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Ainda a tuberculose

A ARPCA é uma instituição de solidariedade social -IPSS- fundada em 1977 de carácter privado e que entrou em descalabro no ano de 2002 depois da morte da fundadora Hortênsia Neves de Sousa.

Domingos Torgal conhecedor da situação pretendeu impedir uma trabalhadora de alertar as entidades competentes para accionar despistagem e rastreio.

A posição, que entretanto se tornou conhecida, causou algum desconforto entre trabalhadoras e utentes que, por medo de represálias, pois houve ameaça de despedimento, não tomaram posição.

O pedido aos serviços clínicos de apoio aos Tuberculosos, em Almada, foi accionado por terceiros, revoltados com o incorrecto procedimento de Domingos Torgal.

O presidente da ARPCA é acusado de não reunir o perfil adequado para gerir a instituição que foi fundada por Hortênsia Neves de Sousa, então vereadora na primeira comissão executiva para a Câmara Municipal de Almada, após o 25 de Abril de 1974.

Domingos Torgal é acusado de não cumprir os requisitos nas várias áreas de gestão da ARPCA, quer na alimentação que os utentes denunciam como de má qualidade; ainda de não suprir os interesses culturais dos utentes que não tem actividades; de não fazer cumprir os estatutos designadamente no Conselho Fiscal onde existe apenas um elemento em vez de 3; de não afixar na instituição os relatórios mensais de Contas; de aumentar preços aos utentes sem aprovação prévia e sem ouvi-los em Assembleia Geral.

A familiar de uma das co-fundadoras da ARPCA pretendeu tornar pública a agressão física que a sua parente sofreu na ARPCA quando numa tarde de ensaio do coro foi agredida por Adelino Dias, vogal da direcção, ficando a sangrar, com hematomas e em estado de choque. Torgal esforçou-se por desmentir a ocorrência, protegendo o vogal. A agredida não foi socorrida por Domingos Torgal. Foi levada por terceiros os Hospital Garcia de Orta onde ficou para observação e tratamento dos ferimentos.


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A PSP de Almada tomou conta da ocorrência e levou o caso a Tribunal. O presidente da ARPCA não tomou posição, não afastou o vogal – como os Estatutos determinam- e desvalorizou a gravidade da situação.

A senhora, octogenária, morreu algum tempo depois, injustiçada e, segundo a nossa fonte “sem lhe terem sequer pedido desculpas”.

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Morte na Academia

Na Academia Almadense, um porteiro do cinema – então ainda em actividade –, foi mandado subir à teia para mudar uma lâmpada. Manifestou recusa. Mas contrariado o homem lá subiu; sem qualquer protecção e sem cinto “não havia”, admitiu Torgal, presidente da colectividade, quando foi questionado sobre a situação. Não era a primeira vez. Mas foi a vez fatal: o homem caiu do tecto do cinema para a plateia e morreu no Garcia de Orta. Depois da queda e enquanto os Bombeiros, na plateia, removiam cadeiras para o desencarceramento do trabalhador, cá fora, na rua, Domingos Torgal escondia a gravidade da ocorrência, e negligenciava:
“foi apenas uma perna partida (…)”.
A negligencia “refinou-se” quando, à noite, a Academia abriu as portas para dar cinema, perante o espectro do “teatro da morte” ali evidente no espaço aberto das cadeiras removidas da plateia pelos Bombeiros onde de manhã caíra o corpo do infeliz trabalhador…

Na ARPCA já morreu gente

O surto aconteceu em Março de 2008 e agora, um ano depois, não se realizou outro rastreio.
A situação é preocupante pois já morreram utentes e as causas não foram conhecidas. Sabe-se por fontes próximas que há pessoas em tratamento a frequentar a instituição e outras em risco de contrair o vírus.

As fontes que denunciam a situação acusam o presidente Domingos Torgal de “nem se preocupa com a nossa saúde. Não se preocupa com o nosso bem-estar. A comida não presta. Com os diabéticos não há o cuidado que havia dantes. Nós pagamos para estar aqui todo o dia e quando nos vão buscar já vai a manhã a meio. Por conveniência do motorista fazem-nos ir para casa quase ainda a mastigar o resto do almoço. Este presidente não presta. Mas quem é que é capaz de correr com ele? Somos todos velhos… Se vocês forem ver como correram as nossas eleições percebem logo tudo… E agora se apanharmos a Tuberculose, como é? E não podemos falar porque senão até perdemos o pouco que temos“.

Assim manifestam os mais ousados utentes da ARPCA que pediram SIGILO “por causa dele, -referindo-se ao presidente-. “Agente fala mas não queremos confusões. A Maria Soares até lhe bateram por dizer verdades. E o presidente desmentiu tudo. Coitadinha. Já lá está e não lhe fizeram justiça. O senhor Botelho é que disse das boas. Ele era teso; disse aqui se ele fizesse aquilo à mulher dele apesar de já ter noventa anos, partia-o todo com a bengala”.

Na intenção de ignorar e ocultar o surto de Tuberculose na ARPCA, Domingos Torgal põe em risco a saúde e a vida dos idosos que frequentam diariamente a instituição e deixa reflectir a sua manifesta incapacidade para o cargo.

Domingos Torgal é visto por gente do meio em que se movimenta como uma pessoa com crise de afirmação mas de pouca capacidade e justificam aí a sua necessidade de acumular cargos, embora que não remunerados onde irá, supostamente, “buscar” interveniencia política.

Professor primário reformado, militante do Partido Comunista Português, já foi em tempos membro do Sindicato de Professores, (com contestada passagem); é negociante de selos em Lisboa no Mercado da Ribeira; é membro da mesa de Assembleia de Freguesia de Almada; é membro da mesa da Assembleia da Alma Alentejana; é presidente da direcção da ARPCA e membro da comissão da piscina da Academia e presidente da direcção da Academia, onde foi vice-presidente durante doze anos. Foram mandatos sucessivos sem eleições realizadas. Sem apresentação de relatórios e contas aos sócios.
Sem quórum para reunir, pois dos 23 elementos que por estatuto é deliberado eram cerca de seis os membros em actividade. Tomando, supostamente posições à revelia dos sócios não recorrendo, como determinam os Estatutos à Assembleia Geral.

Isaac Manuel
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Chefe de Redacção

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